sábado, 24 de outubro de 2009

Angola: um pouco da história "oficial"


A bandeira angolana está presente em todos os lugares: casas, obras, locais públicos diversos, fica sempre a tremular. Os angolanos gostam de expor a sua bandeira, mesmo vivendo em uma ditadura.
"O nome Angola deriva da palavra bantu N'gola, título dos governantes da região no século XVI, época em que começou a colonização da região por Portugal. Foi uma colônia portuguesa até 1975, e esteve em guerra entre 1964 e 2002.
O português é a única língua oficial de Angola, no entanto o país conta com cerca de duas dezenas de línguas nacionais, das quais seis com maior expressão: quicongo (ou kikongo), quimbundo (ou kimbundu), chocué (ou tchokwe), umbundo, mbunda e cuanhama (kwanyama ou oxikwnyama). Os primeiros Europeus a chegarem a Angola foram os Portugueses no ano de 1482. A partir de 1491 iniciou-se a colonização e Luanda viria a ser fundada em 1575. Angola manteve-se como colónia Portuguesa até dia 11 de Junho de 1951, altura em que adquiriu o estatuto de província ultramarina. Nos anos 50 e 60 começaram a constituir-se grupos nacionalistas, incluindo o Movimento Popular de Libertação de Angola - MPLA, em 1956, a Frente Nacional de Libertação de Angola - FNLA, em 1962 e a União Nacional para a Independência Total de Angola - UNITA, em 1966. Ao longo dos anos 60 e início dos anos 70 os grupos conseguiram estabelecer um controlo político e militar em grandes áreas do território e depois do golpe de estado em Portugal, em Abril de 1974, Angola viu reconhecido o seu direito à independência. O dia 11 de Novembro de 1975 ficou assinalado como o Dia da Independência.
Atualmente, o poder político de Angola está concentrado na Presidência. O ramo executivo do governo é composto pelo presidente, pelo primeiro-ministro e pelo Conselho de Ministros. O Conselho de Ministros, composto por todos os ministros e vice-ministros do governo, reúne-se regularmente para discutir os assuntos políticos do país. Os governadores das 18 províncias são nomeados pelo presidente e executam as suas diretivas. A Lei Constitucional de 1992 estabelece as linhas gerais da estrutura do governo e enquadra os direitos e deveres dos cidadãos. O sistema legal baseia-se no português e na lei do costume, mas é fraco e fragmentado. Existem tribunais só em 12 dos mais de 140 municípios do país. Um Supremo Tribunal serve como tribunal de apelação. Um Tribunal Constitucional com poderes de revisão judicial nunca foi constituído apesar de existir autorização estatutária."
A foto é do atual presidente José Eduardo dos Santos, que está no poder há mais de 30 anos.
A história é contada de várias maneiras, depende do olhar de quem conta. As informações não são consistentes, as fontes não são confiáveis, fico sempre "a duvidar" se é a história real. Será?

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